Na virada do milênio, quando a Inteligência Artificial ainda era apenas um conceito abstrato, um robô brasileiro chamado Ed já estava utilizando essa tecnologia de forma pioneira. Desenvolvido em 2004 pelo programa Conpet da Petrobras em parceria com a empresa InBot, o chatbot Ed utilizava técnicas rudimentares de IA, como processamento de linguagem neural e aprendizado de máquina, para interagir virtualmente com usuários e fornecer informações sobre diversos temas.
Após 12 anos de operação, durante os quais chegou a responder a um milhão de perguntas em um único dia, o Ed foi aposentado em 2016. No mesmo período, outro ícone da época, o Akinator, um jogo de adivinhação online, ganhou destaque. Desenvolvido por programadores franceses em 2007, o Akinator utilizava algoritmos de IA e uma vasta base de dados para “adivinhar” personagens em que os usuários estavam pensando.
Embora esses sistemas pioneiros de IA tenham sido revolucionários em sua época, com o avanço da tecnologia, a IA evoluiu para redes neurais e aprendizado profundo, ampliando suas capacidades e possibilitando a geração de textos complexos, conteúdos e tarefas sofisticadas. Atualmente, modelos como o GPT-3 e GPT-4 são capazes de compreender e gerar linguagem humana de forma consistente, marcando uma nova era na história da IA.
Assim, tanto o Robô Ed quanto o Akinator representam marcos importantes na evolução da Inteligência Artificial, demonstrando como essa tecnologia avançou desde seus primórdios até os modelos mais sofisticados e complexos existentes atualmente.