Durante uma noite sem a presença da Lua no céu, ao olhar para cima em um local afastado da modernidade urbana, uma luz risca o teto estrelado, podendo ser confundida com uma estrela cadente. Astronomicamente, o que realmente é avistado pode ser um meteoro, um meteorito ou até mesmo um meteoroide, asteróide ou cometa. Esses corpos celestes fazem parte do Sistema Solar, sendo formados por resquícios do disco original de poeira e gás que originou os planetas há bilhões de anos.
Os asteroides são rochosos ou metálicos e localizam-se no cinturão entre Marte e Júpiter, embora alguns possam se aproximar da Terra. Os meteoroides são objetos menores que se transformam em meteoros ao adentrar na atmosfera terrestre. Asteroides maiores podem se tornar planetas-anões, como Plutão. Cometas são feitos de gelo, rocha e gás, sendo parte do cinturão de Kuiper, lançando poeira e formando caudas ao se aproximar do Sol.
É importante estudar asteroides e cometas devido à sua proximidade com a Terra, sendo essenciais monitorá-los para evitar possíveis colisões. Meteoros são fenômenos luminosos causados por fragmentos de cometas ou asteroides que entram na atmosfera terrestre. Quando uma pequena rocha se aproxima da Terra, é chamada de meteoroide, ao entrar na atmosfera é meteoro e, se chegar ao solo, é meteorito. Em determinados momentos, a Terra passa por nuvens de detritos de cometas ou asteroides, dando origem às chuvas de meteoros.
Cometas são objetos celestes compostos por gelo, rocha e gás, formados nas regiões mais externas do Sistema Solar. O evento da colisão do cometa Shoemaker-Levy 9 com Júpiter há 30 anos demonstrou a sublimação do gelo do cometa ao se aproximar do Sol, formando a coma e cauda características. É essencial estudar e monitorar a trajetória desses corpos celestes para compreender melhor a origem e evolução do Sistema Solar.