Nesta etapa, é fundamental identificar e corrigir possíveis falhas, aprimorar funcionalidades e garantir a interoperabilidade do sistema. O Banco Central, com a segunda fase de testes do Drex, está validando a escalabilidade, segurança e eficiência em um ambiente mais amplo, visando uma adoção em larga escala. Atualmente, 16 instituições participam do piloto, com a expectativa de inclusão de novos participantes.
Esse período de testes deverá continuar até, pelo menos, o segundo semestre de 2025, seguido pela educação dos usuários e estabelecimento de um quadro regulatório claro. Na visão do CEO e cofundador da fintech Transferera, Fernando Nunes, as instituições financeiras desempenham um papel fundamental nesse momento, sendo responsáveis por facilitar a adoção e uso da nova moeda digital, integrando o Drex em seus sistemas, educando os clientes e garantindo a segurança das transações.
Além de trazer inovação ao mercado, o Drex tem o potencial de reduzir a taxa de juros, possibilitando que as instituições financeiras operem com margens menores. Isso pode resultar em redução de custos e aumento da transparência, impulsionando o crédito e o crescimento econômico. Quanto à adoção do Drex pela população, o especialista destaca a importância de um período de adaptação, semelhante ao ocorrido com o Pix, para garantir uma integração completa e superar desafios técnicos e regulatórios.