A equipe econômica prevê uma arrecadação potencial de até R$ 130 bilhões em 2025 por meio de acordos entre a Receita Federal e as dez maiores empresas do país para encerrar disputas tributárias em torno de teses não julgadas nos tribunais. O primeiro acordo significativo foi alcançado com a Petrobras, resultando em um desconto de 65% e no pagamento de quase R$ 20 bilhões pela empresa. As repercussões positivas desse acordo levaram outras grandes empresas, como Bradesco, Itaú e Ambev, a considerarem acordos semelhantes. Segundo fontes da equipe econômica, as empresas estimam que existem litígios tributários avaliados em cerca de R$ 700 bilhões passíveis de acordos. Com base em uma metodologia da Receita Federal e da PGFN, o Ministério da Fazenda prevê uma arrecadação de R$ 130 bilhões em 2025 com esses acordos. A equipe econômica optou por considerar apenas R$ 30 bilhões no Projeto de Lei Orçamentária para o próximo ano, por motivos de precaução, mas acredita que as receitas provenientes dessas transações serão maiores. Para viabilizar os acordos, as empresas precisam aderir aos editais lançados pela Receita Federal e pela PGFN para as teses em discussão.
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