Gabriel Galípolo foi indicado pelo governo nesta quarta-feira (28) para assumir a presidência do Banco Central (BC). O economista atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária na autarquia e sua nomeação precisa ser aprovada pelo Senado antes de ser efetivada.
“É uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa ser indicado. Sabemos que ainda depende da aprovação do Senado, mas é uma honra”, afirmou Gabriel Galípolo durante a ocasião.
Os indicados para a presidência e diretorias do BC são submetidos a uma “entrevista” e aprovação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A data da sessão ainda não foi marcada.
Para serem aprovados, os nomes precisam obter uma maioria simples, com 41 votos completos dos 81 senadores. Durante a sabatina, as perguntas dos senadores e as respostas do candidato têm um tempo estipulado de dez minutos, com a possibilidade de réplica e tréplica de cinco minutos cada. As questões não precisam se limitar a conteúdos técnicos ou relacionados à função pretendida.
Esta será a segunda sabatina de Galípolo para assumir um cargo no Banco Central. Em 4 de julho do ano passado, ele foi sabatinado e aprovado para ocupar a posição atual na autarquia monetária.
Caso seja aprovado, Galípolo poderá assumir a presidência do BC por um mandato de quatro anos, conforme previsto na lei complementar que confere autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira à instituição.
A sabatina é prevista na Constituição Federal, no terceiro inciso do artigo 52 do documento, que estabelece ao Senado a responsabilidade pelas escolhas dos cargos de:
– Presidente e Diretor do BC
– Magistrados, como os ministros do STF
– Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU)
– Procurador-Geral da República
– Outros cargos determinados por lei
A nomeação de Gabriel Galípolo como presidente do BC foi oficializada pelo governo em um vídeo divulgado pela CNN.
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