Um especialista em destaque explica os benefícios do uso dessa substância para tratar a insônia. Nos últimos anos, a procura por soluções eficazes para o distúrbio do sono aumentou no Brasil. É estimado que cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de distúrbio do sono, de acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS). Nesse cenário, a Cannabis medicinal tem se destacado como uma opção natural e eficaz, especialmente em produtos da startup Humora, que combina a Cannabis com fitoterápicos para promover o bem-estar. O Dr. Arailton Neto, médico prescritor de canabidiol (CBD), esclarece como essa substância pode ser uma solução para quem enfrenta a insônia.
A insônia, segundo dados da ABS, tem uma duração média de 3 anos em alguns casos específicos, afetando entre 56% e 74% dos pacientes ao longo de um ano e em 46% de forma contínua, o que pode acarretar em riscos para o desenvolvimento de outras doenças. O CBD, um composto não psicoativo, pode impactar positivamente o sono, reduzindo a ansiedade, aumentando o tempo total de sono e diminuindo a frequência de despertares noturnos. Com a dosagem adequada para cada paciente, ele se mostra como uma opção promissora para o tratamento da insônia, sem os efeitos colaterais indesejados comuns em muitos medicamentos prescritos.
A Cannabis medicinal surge como uma alternativa moderna e eficaz para melhorar a qualidade do sono, especialmente para aqueles que não encontraram soluções nos tratamentos convencionais. Estudos realizados na Universidade da Flórida indicam que o uso de Cannabis também pode contribuir para a redução de pesadelos, principalmente em pacientes com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Além de aumentar o tempo de descanso, a Cannabis pode melhorar a arquitetura do sono, aumentando o tempo nas fases mais profundas e reparadoras do sono.
O interesse crescente por tratamentos naturais e menos invasivos reflete uma mudança na percepção das pessoas sobre saúde e bem-estar. O tratamento com Cannabis para a insônia, apesar de ser relativamente novo, tem ganhado destaque no meio científico e está se tornando mais acessível nas últimas décadas. À medida que mais estudos são realizados e mais pessoas compartilham suas experiências, há um aumento na acessibilidade e no uso responsável dessa substância milenar, conclui o Dr. Arailton Neto.