Após o aumento dos bônus demográficos, o Brasil está enfrentando uma redução significativa da população jovem em idade para trabalhar, entre 15 e 29 anos. Esse cenário tem levantado preocupações entre os economistas, devido à dificuldade dos jovens em se inserirem no mercado de trabalho, dada a alta competitividade, falta de experiência formal e baixa qualidade dos empregos disponíveis.
Segundo os especialistas, a falta de capacitação dos jovens pode resultar em consequências negativas tanto para o indivíduo quanto para a economia como um todo. Além disso, aspectos como gênero, raça e região também desempenham um papel crucial no desemprego juvenil, com mulheres, pessoas pretas e pardas sendo os mais afetados.
É essencial que políticas públicas e ações voltadas para a qualificação e inserção profissional dos jovens sejam implementadas, a fim de evitar impactos negativos de longo prazo na economia e na sociedade como um todo.